Entenda caso da família achada morta em cima de cama em estado avançado de decomposição 2n4w72
Além da família, quatro cachorros também foram encontrados sem vida em apartamento de Belo Horizonte
Uma bebê, a mãe e a avó foram encontradas mortas em estado avançado de decomposição em um apartamento de Belo Horizonte na última sexta-feira (9). O corpo da família estava em cima de uma cama com quatro cachorros também sem vida. A Polícia Civil investiga a causa da morte.
A Polícia Militar foi acionada pela síndica do condomínio após uma ligação da avó paterna da bebê, que dizia não estar conseguindo falar com a família. Funcionários do condomínio afirmaram que não viram as vítimas depois de 3 de maio. Na quinta-feira (8), os familiares já teriam ido ao prédio para buscar informações sobre o paradeiro das três.
— Ela entrou em contato comigo muito preocupada, talvez sentindo que algo de ruim tivesse ocorrido. Eu disse que estava chegando no prédio e que iria até o [13º] andar onde elas moravam. Logo que cheguei no andar, senti um odor muito forte e chamei a polícia — relatou a síndica.
O apartamento estava trancado e com todas as janelas fechadas. Para entrar, os policiais precisaram arrombar a porta e, no local, acharam três bandejas com carvão queimado. A polícia não informou se isso pode ter relação com as mortes.
O pai da bebê afirmou que a filha tinha um grave problema de saúde, caracterizado pela falta de ligação do esôfago com o estômago. Ele e a mãe da criança não mantinham mais um relacionamento.
A família foi identificada como: Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos (avó da bebê); Daniela Teixeira Antonini, de 42 (mãe da bebê); e Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses.
Em nota, a Polícia Civil informou que enviou uma equipe de perícia ao apartamento para realizar a coleta de elementos que irão subsidiar a investigação.
Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e submetidos a exames. Ainda não se sabe as circunstâncias e as causas das mortes. O caso segue em investigação.
Conteúdo: NSC
